O Ministério das Comunicações firmou nesta terça-feira (4), em Brasília (DF), um Acordo de Cooperação Técnica com a Green Eletron para consolidar um dos pontos fortes do programa Computadores para a Inclusão: o descarte ambientalmente correto de resíduos eletrônicos. O programa recondiciona máquinas obsoletos de bancos e órgãos públicos, capacita jovens com cursos de manutenção de computadores e depois devolve esses eletrônicos para escolas públicas e entidades sociais. Peças que não podem ser aproveitadas recebem tratamento adequado.

“Em ano de COP 30 no Brasil, precisamos reforçar cada vez mais o compromisso do Brasil com as questões ambientais. Essa parceria garante que os computadores descartados que não podem ser consertados e aproveitados recebam a destinação ambientalmente adequada", destacou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.

Fundada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), a Green Eletron é uma gestora sem fins lucrativos, especializada na operacionalização de logística reversa de eletrônicos. Com o Acordo de Cooperação Técnica, o Ministério das Comunicações reforça as ações de divulgação e conscientização da população sobre o descarte adequado de equipamentos e fortalece as políticas públicas de logística reversa promovidas pela Pasta. 

Outros pontos importantes do acordo incluem:

a) disponibilização contínua de informações atualizadas sobre pontos de coleta em todo o território nacional, facilitando o acesso da população aos locais de descarte adequado;

b) integração de conteúdos e campanhas institucionais que estimulem o descarte consciente e a adoção de práticas sustentáveis;

c) intercâmbio sobre a logística reversa e a destinação final ambientalmente adequada dos resíduos eletroeletrônicos e pilhas.

Sobre o programa

O programa Computadores para Inclusão foi implementado há 19 anos, no primeiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em dezembro de 2022, a iniciativa foi reforçada com a sanção da Lei Nº 14.479/2022, que instituiu a Política Nacional de Desfazimento e Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos.

O Computadores para Inclusão tem como base a economia circular: equipamentos obsoletos de órgãos públicos são recondicionados em Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), presentes, hoje, em 19 locais com mais 16 filiais, totalizando 35 centros pelo Brasil. As máquinas passam por reparos e limpezas e depois são destinadas a escolas públicas, associações, centros socioeducativos, penitenciárias, comunidades indígenas, quilombolas, além de áreas rurais e remotas.